Microsoft comprou o LinkedIn, o que vai mudar?
Pelo valor de US$ 26,2 bilhões (cerca de R$ 94 bilhões) a Microsoft conseguiu comprar o LinkedIn! A rede social é voltada para anúncios de vaga, artigos e posts sobre diversos ramos empresariais e ao que sabemos até o momento, pouca coisa deverá mudar.
Até os trâmites burocráticos finalizarem (o que deve acontecer até o fim deste ano), tudo se mantém normalmente. Jeff Weiner, CEO e líder executivo do LinkedIn, afirmou, em um post no blog oficial da rede social para profissionais e vagas de emprego, que o site manterá marca e funcionamento. Em um post mais informal, em seu perfil no LinkedIn, Jeff colocou um texto onde detalhou algumas das possíveis mudanças que poderão aacontecer na rede:
“Pense nas coisas que o LinkedIn pode fazer integrado ao Outlook, Calendar, Active Directory, Microsoft Office, Windows, Skype, Dynamics, Cortana, Bing e muito mais”
Além de oferecer mais funcionalidades, com o objetivo de alcançar o público da Microsoft também, além de criar novas funções para que as oportunidades de trabalho sejam maiores e de maior alcance.
“O Satya (Satya Nadella, CEO da Microsoft) me convenceu quando disse que teríamos independência. Em outras palavras, sua visão é de que o LinkedIn opere totalmente por si só, dentro da Microsoft, em um modelo usado em companhias de sucesso como YouTube, Instagram e WhatsApp”, relatou.
Confira no vídeo abaixo a conversa entre os dois:
Esta compra foi a de maior aquisição feita pela Microsoft, para esclarecer os motivos da grande quantia apostada, segue alguns números do LinkedIn:
- 19% de crescimento ano após ano;
- 433 milhões de usuários cadastrados no mundo todo;
- 9% de crescimento;
- mais de 105 milhões de visitas únicas de membros por mês;
- 34% de crescimento;
- mais de 45 bilhões de pageviews por trimestre.
Tudo isto, sem falar nos sete milhões de empregos listados na página. E a Microsoft pensa que tudo isso pode ajudar muito no projeto Microsoft Office. De qualquer maneira ainda não temos nenhuma informação concreta de mudanças que virão pela frente. Nos resta aguardar e ficar de olho nas informações compartilhadas pelos canais das empresas.